Fim das férias

Vou deixar a preguiça de lado e deitar os pés ao caminho.

Ajudas

http://coconafralda.blogspot.com/2010/07/ajudar-tia-preta.html

Quem puder e quiser, aqui vai um link por uma causa nobre.
Leiam este e o artigo anterior para se perceber bem a situação.
Um grande beijinho para todos.

Devaneio

No início da pós-graduação cada um de nós teve oportunidade de pensar se gostaria de morrer repentinamente, de uma forma aguda, ou se, por outro lado, preferia morrer de um modo lento, de uma forma mais prolongada, derivada de uma doença crónica.

Grande parte de nós preferia a primeira versão, a morte repentina, rápida e, na nossa cabeça, mais indolor.

Hoje vejo de um modo diferente. Se é que me será algum dia permitido escolher, o que não me parece, gostaria de me ir embora de uma forma mais lenta, mais programada, gostaria de distribuir beijos e abraços, palavras de carinho, gostaria de aproveitar o meu último tempo da melhor forma. Gostaria de ser acompanhada nestes tempos finais e de ainda ter oportunidades para aproveitar as maravilhas da vida.

Talvez seja apenas um devaneio de momento.
Quem sabe.

Às terças com Morrie

O livro que me tem acompanhado nestes dias.
Um livro de lições, dadas por um professor atingido pela fatídica Esclerose Lateral Amiotrófica.
Ao longo de várias terças-feiras, Morrie dá o seu último curso, a um antigo aluno, Mitch. Um livro sobre a vida e a morte, o amor, a família, o dinheiro e tantas outras coisas.
Demasiado bonito para não ser lido.

Dificuldades

Durante muito tempo fui fã da teoria de que as pessoas não se despacham e mesmo quando nos magoam de alguma forma, não deixam de ter a sua importância e ainda podemos dar muitas oportunidades e tentar ver as coisas por outro lado e por aí fora.

Ao longo dos anos, a minha teoria foi esmorecendo um bocadinho. Só um bocadinho, mas já acho que as oportunidades têm os seus limites e que há pessoas que realmente não valem a pena. Poucas, mas há.

Hoje, alguém amigo de algum tempo atrás, que entretanto deixou de o ser, enviou-me um pequeno sinal, uma pequena mensagem. Mexeu um bocadinho comigo, porque a minha velha teoria mantém-se sempre de alguma forma.

Esta complexidade dá cabo de mim. Tenho dito.

...

Tão bom regressar e ter-te de volta.

Regresso

De volta...
Nem tudo correu como planeado. Aliás,muita coisa foi diferente do que esperávamos.
Por força das circunstâncias não fomos 5, mas apenas 3. Pequenote e respectiva mamã ficaram do lado de cá. Estados de espírito um bocadinho diferentes e eis que desaparece uma mala no aeroporto. A respectiva só chegou dois dias depois, com todas as consequências que isso acarretou, porque no quase fim do mundo, não há nada para comprar. Até uma mísera escova de dentes demorou o seu tempo e exigiu muito calor e rabugice. O hotel não correspondeu às expectativas. Não era péssimo, mas podia ser bem melhor. E podia continuar por aqui com mais algumas reclamações mas não o vou fazer. No final de contas gostei. Do destino, do tempo, da belíssima praia, da temperatura da água do mar, que mesmo assim ainda podia estar um bocadinho mais quente, de conhecer outra realidade, tão diferente da nossa.
Quando tiver a bolsa mais recheada, vou optar por destinos como Jordânia, Vietname, Tailândia, Egipto, vou ver Petra, o Taj-Mahal e por aí fora. Pelo menos vou sonhando=D